15
jul2015
Buscando entender os moradores das Ocupações Urbanas da RMBH
O artigo a seguir apresenta o perfil dos moradores das ocupações urbanas Dandara, Eliana Silva e Emanuel Guarani Kaiowá. Essas ocupações urbanas são ações políticas que tem ocorrido na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Este artigo apresenta os moradores que habitam essas ocupações urbanas, conceituando o perfil social dessa população e suas motivações para participar dessas ações políticas. Essa reflexão aponta diferenças entre os sujeitos sociais que participam desses eventos políticos. A classe social apresentada aqui se vincula ao que conceituamos, dentro de uma tradição sociológica bourdiana, como ralé estrutural, conceito desenvolvido pelo sociólogo Jessé Souza para definir uma classe social que sempre esteve alijada dos processos de inclusão social no Brasil e neste estudo de caso participa de uma luta política através das ocupações urbanas. Os limites desta atuação política para conquista do direito à cidade é o grande objetivo da reflexão proposta por esse artigo.
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jul2015
A Arquitetura in-disposição: os arquitetos e as ocupações urbanas da RMBH
O artigo a seguir apresenta uma reflexão a partir da teoria crítica acerca da atuação dos arquitetos urbanistas dentro da assessoria técnica prestada para movimentos sociais e moradores das ocupações urbanas Dandara, Eliana Silva e Emanuel Guarani Kaiowá. Essas ocupações urbanas são ações políticas que tem ocorrido na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Este artigo apresenta procedimentos de atuação e seus resultados, adotados por arquitetos dentro desta prestação de serviço como assessores técnicos nessas ocupações urbanas. Essa reflexão aponta que os procedimentos de projeto e planejamento urbano são discursos de classe e que muitas vezes as diferenças entre os sujeitos sociais envolvidos nas ocupações urbanas não são evidenciadas dentro desta atuação dos arquitetos, não permitindo que essas diferenças e sua diversidade sejam manifestadas no espaço. Os limites desta atuação da arquitetura para conquista do direito à cidade é o grande objetivo da reflexão proposta por esse artigo.
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out2014
Cidade Ocupada
Este trabalho discute as ocupações urbanas Dandara, Eliana Silva e Emanuel Guarani Kaiowá ocorridas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) entre os anos de 2009 e 2013. Serão apresentados os movimentos sociais envolvidos com essas ações políticas, os moradores das ocupações, as instituições, a sociedade, as questões da desigualdade social e a atuação dos profissionais da arquitetura e urbanismo.
As ocupações a serem analisadas e comparadas não são frutos de ações espontâneas da população, mas sim atos organizados por movimentos sociais que trabalham com perspectivas políticas vinculadas às teorias marxistas. Os moradores dessas ocupações são representantes da ralé estrutural e durante as ocupações manifestam disposições advindas de sua trajetória social. Existe no Brasil o ideário de ser esta uma sociedade desigual e sem conflitos, as instituições e a sociedade brasileira tem como prática criminalizar e neutralizar as manifestações contrárias a esse ideário sendo as ocupações urbanas uma dentre essas manifestações sociais.
Nesta dissertação serão analisados como os meios institucionalizados e a sociedade da RMBH se comportam frente a um conflito como são as ocupações urbanas. Finalmente será apresentada e analisada a atuação dos profissionais de arquitetura e urbanismo dentro dos contexto das ocupações urbanas demonstrando as sua contradições enquanto um campo do comhecimento marcado por práticas heterônomas.
28
set2014
Para além da Ocupação Dandara: As políticas públicas habitacionais no cerne das questões urbanas
Para aqueles que entendem a arquitetura como a arte do vazio, a ocupação Dandara é uma contradição. O vazio que ali existia foi completamente preenchido desde o dia 9 de abril de 2009, quando se iniciou a ocupação de um terreno num bairro da periferia de Belo Horizonte. Desde que os ocupantes se apropria- ram do terreno, abriu-se uma discussão na busca por soluções para o parcelamento da gleba. A participação dos usuários do espaço na construção da proposta é o grande diferencial dessa experiência.
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