É comum a briga pelo espaço no meio urbano. A necessidade de moradia, aliada ao direito incondicional de cada indivíduo em tê-la, apenas abre caminho para uma discussão pertinente a respeito de soluções eficazes para essa problemática. E é nesse momento que o projeto da Casa Mínima se insere.

Objetivando um maior aproveitamento do espaço, o projeto da casa, tanto na versão de telha metálica, quanto na versão de tijolo cerâmico, conta com uma área coberta de 6m², na qual o ambiente é solucionado pela integração da cozinha, sala de estar/jantar, banheiro e dormitório.

Na versão de telha metálica foram pensados como estrutura pórticos de aço, sobre os quais o revestimento acontece por telhas metálicas. Os espaços da cozinha, sala de jantar/estar e banheiro se integram num mesmo nível, ao contrário que o dormitório se encontra um nível a baixo, em conexão com a varanda. Nesse projeto, trabalhado sobre um terreno de grande declividade, a proposta é a mínima movimentação de terra, em coesão com a redução de custos na execução da obra.

Na versão de abóbada de tijolo, a estrutura autoportante dá-se pelo o que o próprio nome indica, na qual tijolos são sobrepostos um aos outros em uma formação de equilíbrio e sustentação. Neste projeto, os ambientes da cozinha, sala de jantar/estar e banheiro se dispõem no primeiro pavimento, ao que o dormitório se instala no segundo. Além disso, pensado em um terreno plano, o projeto não vê necessidade de movimentação de terra, bem como soluções estruturais outras para implantação do edículo no terreno.

Por fim, propor a casa mínima não significa desprover um indivíduo de sua sensação de liberdade e conforto, mas oferecer ao conjunto um espaço inteiro em uso e função.